Gestão

Código de Conduta: Um Alicerce da Governança e do Compromisso ESG

Em um ambiente empresarial onde ética, transparência e responsabilidade social deixaram de ser apenas diferenciais e passaram a ser exigências, o Código de Conduta ganha um papel de destaque. Longe de ser apenas um documento protocolar, ele se consolida como uma ferramenta essencial para organizações que desejam alinhar seu propósito às práticas ESG (Environmental, Social and Governance).

Por Lucas Ciarrocchi Malavasi, CEO

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25/04/2025 08h52

Tomemos como exemplo o Código de Conduta do escritório Claudio Zalaf Advogados Associados. Mais do que estabelecer regras, ele traduz os valores da instituição e orienta a conduta de todos que fazem parte do escritório — colaboradores, parceiros e até clientes. Trata-se de um compromisso claro com a integridade, a justiça e a transparência, pilares fundamentais de uma governança moderna.

Na Europa, onde as exigências regulatórias relacionadas ao ESG são bem mais consolidadas, códigos como esse são quase que obrigatórios para qualquer organização que deseje manter sua relevância. Aqui no Brasil, estamos vivendo um processo de amadurecimento — e os sinais são positivos. Escritórios de advocacia, por exemplo, começam a reconhecer que têm um papel relevante na construção de uma sociedade mais justa e sustentável.

Um bom exemplo dessa transformação é a mudança no modelo de trabalho promovida pelo próprio Claudio Zalaf Advogados Associados. Desde 2020, as unidades de Limeira e Campinas adotaram o sistema híbrido, reduzindo os deslocamentos presenciais de cinco para dois dias por semana. O resultado? Mais de 1 milhão de quilômetros deixaram de ser rodados, o que evitou o consumo de quase 104 mil litros de gasolina e a emissão de cerca de 239 toneladas de CO₂. São dados concretos que mostram como decisões administrativas, quando baseadas em uma cultura ética, podem gerar impactos ambientais significativos.

É esse tipo de atitude que mostra a força de um Código de Conduta bem construído. Ele não se limita a definir o que pode ou não ser feito — ele inspira uma forma de pensar e agir. E mais do que isso: ele garante coerência entre discurso e prática.

Num mundo em que reputação tem valor e sustentabilidade virou critério de escolha, adotar uma governança ativa, ética e transparente não é apenas uma boa decisão. É um caminho necessário para qualquer organização que pretenda ser relevante a longo prazo.

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